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Maquete Chalé da Rio Branco. a fachada do Chalé, marrom claro, é composta por dois volumes, um menor ressaltado e um maior recuado.O volume menor possui no primeiro pavimento uma janela larga e quadrada. No pavimento superior há uma janela levemente arqueada na cor vermelha, com uma sacada. O volume possui um telhado em dois caimentos marrom avermelhado. Há peças de madeira na diagonal, horizontal e vertical próximas ao telhado. O volume maior e recuado possui uma varanda com pilares revestidos com pedras iguais a do muro frontal, ao fundo é possível visualizar duas portas retangulares. A varanda possui uma cobertura de telha. Acima da cobertura, o pavimento superior é composto por duas janelas retangulares brancas, com venezianas vermelhas. Acima das janelas, próxima a cobertura do volume menor, há duas pequenas janelas quadradas. O volume possui uma cobertura acentuada em dois caimentos em um tom marrom avermelhado e também possui peças de madeira na vertical, horizontal e diagonal.

Chalé da Rio Branco

“É tão larga como os boulevards de Paris, e mais extensa que qualquer um deles.” Assim foi descrita, pelo escritor Arthur Azevedo (1889), a antiga Rua Direita posteriormente denominada Avenida Barão do Rio Branco. A principal avenida da cidade se estendia do Largo do Riachuelo até a Chácara do Barão de Aquino. Em seu percurso concentravam-se as Repartições Municipais, a Igreja Matriz (Catedral Metropolitana) e grande parte do comércio local além de casarões, palacetes e chalés onde residiam as famílias mais influentes do cenário político e econômico da cidade na época. Muitas dessas construções, pertencentes a variados períodos históricos, compunham a identidade visual da avenida e foram demolidas devido a expansão imobiliária e a verticalização do centro urbano. Dentre ícones da memória popular que se perde neste contexto de modernização do Centro destaca-se o Chalé da Rio Branco, com características arquitetônicas típicas do estilo normando. A residência foi adquirida por meio de uma doação convencionada, em 1946. Estima-se que  tenha sido demolida no início dos anos 2000.

Conhece mais um pouco sobre a história deste edifício? Contribua e deixe seu comentário no post oficial desta maquete:

Patrocínio e Apoio

A exposição Cidade Oculta é Financiada com recursos da Lei de Incentivo a Cultura Murilo Mendes, administrada pela FUNALFA e mantida pela Prefeitura de Juiz de Fora. 

Enriquecendo ainda mais este trabalho, outras 10 instituições privadas apoiaram a exposição. Cada uma delas está vinculada ao apoio de execução e pesquisa de um edifício específico. 

A Dog Walker apoia o resgate da memória do Chalé da Rio Branco. Conheça a primeira creche/hotel para cães da Cidade! A Dog Walker JF foi fundada há 13 anos e possui amplos espaços com gramados naturais, enriquecimento ambiental de verdade e uma estrutura incrível que proporcionará ao seu pet dias de muita diversão.

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Fragmentos Narrativos

Transcrição do inventário de proteção do Acervo Cultural de bens imóveis 2002/2007- Acervo DMPAC/PJF 

 

“ Avenida Barão do Rio Branco, assim agora denominada, é a velha rua da Direita e se inicia no Largo Riachuelo indo até a Chácara do finado Barão de Aquino. A rua hoje tem este nome em homenagem ao Barão do Rio Branco. Este título de nobreza foi concedido a José Maria da Silva Paranhos Júnior, nascido em 1845, na cidade do Rio de Janeiro. Foi advogado, tendo feito especialização na Europa. Ingressou na diplomacia e 1870 quando resolveu várias questões de limites entre o Brasil e países fronteiriços. Participou da Conferência de Hala, junto com Rui Barbosa, durante sua gestão no Ministério das Relações Exteriores. Autor de inúmeras obras Históricas, entre as quais destacam-se "Efemérides Brasileiras”, “Questão de Limites” e “História Militar do Brasil”, obra em dez volumes. Foi também presidente perpétuo do IBGE e membro da Academia Brasileira de Letras. 

         O chalé  pertence ao espólio do Engenheiro Geraldo Paiva, filho de Antônio Ribeiro de Paiva e Maria Joaquina de Paiva,  casado com Benedita Luzia Braz de Paiva. O imóvel foi adquirido por doação convencionada, em 1946, junto ao Dr. Francisco Vaz de Andrade Santos pela Sra. Benedita Luzia Vaz, na época solteira. Em 1951 o prédio foi averbado em nome do Dr. Geraldo Paiva, já que este era o cabeça do casal. Trinta anos depois, a filha Vanda Maria Paiva Macedo aparece como proprietária.”

 

Descrição:

 

“O chalé em estilo normando de dois pavimentos com sótão, implanta-se no meio do jardim com considerável recuo em relação ao alinhamento de entorno. 

           

A edificação se desenvolve em dois planos de gabarito, tamanho e posição diferentes.

      O primeiro plano, menor e estreito, à esquerda, possui janela envidraçada em verga reta no térreo e acima única porta de madeira e vidro com venezianas sendo contornada por balcão de alvenaria tendo parte trabalhada, vazada no centro. Enquanto que posteriormente, no outro plano maior, abriga no térreo, única porta de duas folhas, de madeira e vidro tricolor com verga reta e ao redor janelas de madeira e vidro tricolor. Os quais compõem a varanda em “L” pontuada por pilares retangulares revestidos em granito, intercalados por jardineiras em alvenaria.  No pavimento superior há duas janelas de folha tríplice, tipo “sanfona”, em madeira e vidro com venezianas em verga reta; já o sótão possui duas pequenas aberturas quadradas vedadas por vidro. Os dois planos são envolvidos a partir do pavimento superior superior por trama enxaimel.

         A cobertura apresenta um rico conjunto de telhados em telha francesa  com acentuada inclinação mais as lucarnas em madeira. Donde emerge nas extremidades uma jardineira uma jardineira em alvenaria revestida rusticamente, cujo revestimento se repete ao longo da edificação.

         Seu fechamento se dá por uma mureta de baixa altura revestida de granito sendo intercalada por rasgos retangulares preenchidos com colunas horizontais de mesmo material.”

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