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Maquete da Capela da Glória. A fachada é ampla e dispõe de um volume central largo e alto, com dois menores nas laterais. No volume central, há outro volume ressaltado ao centro com uma grande porta arqueada. A entrada é ornamentada e possui uma cobertura em dois caimentos com uma cruz no topo. Nas laterais, há uma janela estreita e arqueada. Acima, próxima a cobertura, há pequenas janelas arredondadas em detalhes decorativos arqueados. No topo, a cobertura, em dois caimentos, possui uma janela ornamentada ao centro com uma grande cruz acima. Os dois volumes laterais menores dispõem de uma grande janela arqueada. Acima, há um elemento decorativo rendilhado acompanhado a inclinação do telhado.

Capela da Glória

Colonos alemães trazidos pela Companhia União e Indústria fundaram a primeira capela do Curato de Nossa Senhora da Glória na, hoje denominada, Rua Mariano Procópio. Em 1878, começou a ser construída uma nova capela de Nossa Senhora da Glória devido às doações de terrenos feitos pela Companhia para a realização do Culto Católico e o Culto Luterano. O novo endereço da capela em estilo eclético inaugurada em 1879 ficava no Morro da Gratidão, hoje Morro da Glória. Através de pesquisas iconográficas foi possível perceber, em fotos mais antigas da capela, que a edificação possuía uma torre central. Acredita-se que a capela tenha passado por uma intervenção neste período e a torre acabou sendo demolida. Três décadas depois em 1916, devido ao aumento no número de fiéis, foi decidida a construção de uma nova igreja atrás da capela. O projeto ficaria sob responsabilidade do arquiteto Werenfrido Vogels. Em 1919, foi construída a escadaria principal. A construção da nova igreja contou com a coleta de donativos, incluindo um jogo beneficente entre os times Tupi e o Industrial Mineira. Neste período, a planta da nova edificação ficou exposta no interior da capela. Quando a construção da igreja estava quase finalizada, em 1923, um incêndio destruiu a capela. Foi soado um alarme e muitas pessoas auxiliaram o corpo de bombeiros na tentativa de apagar o fogo. Do incêndio salvaram-se apenas algumas imagens, e suas causas foram inconclusivas.as causas foram inconclusivas.

Conhece mais um pouco sobre a história deste edifício? Contribua e deixe seu comentário no post oficial desta maquete:

Patrocínio e Apoio

A exposição Cidade Oculta é Financiada com recursos da Lei de Incentivo a Cultura Murilo Mendes, administrada pela FUNALFA e mantida pela Prefeitura de Juiz de Fora. 

Enriquecendo ainda mais este trabalho, outras 10 instituições privadas apoiaram a exposição. Cada uma delas está vinculada ao apoio de execução e pesquisa de um edifício específico. 

A Spot Mob apoia o resgate da memória da Capela da Glória. Se seu evento demanda locação de móveis, cenografia e iluminação, já sabe que pode contar e se encantar com as diversas opções da Spotmob! 

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Fragmentos Narrativos

Transcrição do histórico do Arquivo Congregação Redentorista- Os Redentoristas na Paisagem de Juiz de Fora- III Circuito Caminhos da Cultura.

 

A Congregação do Santíssimo Redentor é um instituto religioso católico formado por Padres e Irmãos, foi fundada em 1732, no sul da Itália, por Santo Afonso Maria de Ligório e atualmente está presente em cerca de 75 países. No Brasil, os redentoristas iniciaram suas atividades missionárias por todo o território nacional.

         A primeira fundação da chamada vice-província brasileira foi na cidade de Juiz de Fora, junto à Igreja da Nossa Senhora da Glória, no então Morro da Gratidão, hoje Morro da Glória. Assim tem início às atividades, no chamado Curato de Nossa Senhora da Glória, que posteriormente foi elevado à paróquia. No dia 29 de junho de 1951 acontece a elevação de Vice-Província à Província e a sua separação definitiva da da Província Holandesa.

         Fundada em 1951, a Província do Rio contempla as comunidades redentoristas dos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. É responsável pela administração em vários níveis das atividades das demais comunidades. Em 1971 foi efetuada a mudança de foro para a cidade de Belo Horizonte e transferida a sede provincial para esta cidade de Juiz de Fora.

           O Curato de Nossa Senhora da Glória tem sua  origem na capela de mesmo nome fundada pelos colonos alemães trazidos pela Cia União e Indústria. A primeira Capela construída pela Cia ficava  no local que hoje tem como endereço a Rua Mariano Procópio, 871. Em 1878 a Cia União e Indústria, também fez a doação de terrenos para a construção das Capelas para prática do Culto Católico e o Culto Luterano, do cemitério devidamente dividido para os respectivos cultos e suas devidas escolas.

            A nova capela de Nossa Senhora da Glória, agora no Morro da Gratidão, começou a ser construída em junho de 1878 e no dia 15 de agosto de 1879, apesar de não terminada, foi  solenemente inaugurada consagrada.

            Em 17 de janeiro de 1894, Dom Silvério Gomes Pimenta lê o decreto que eleva a capelania a Curato de Nossa Senhora da Glória sob a administração dos padres redentoristas. Foi o primeiro capelão-cura Pe. Mathias Tulkens. No dia 20 de Junho de 1920 foi fundada a 1ª pedra da Igreja de Nossa Senhora da Glória. Sua consagração foi realizada por Dom Helvécio Gomes de Oliveira no dia 24 de agosto 1924.

          Segundo relatos, a primitiva capela de Nossas Senhora da Glória tornava-se, a cada dia, menos apropriada para receber os fiéis e, seguindo o já bem sucedido exemplo da cidade de Curvelo, MG, decidiu-se em junho de 1916 pela “construção da nova igreja, atrás da anual”, projetada pelo arquiteto Irmão Werenfrido Vogels que fizera a de São Geraldo naquela cidade.


 

Transcrição do inventário de proteção do Acervo Cultural de bens imóveis 2002/2007- Acervo DMPAC/PJF

 

          A Capela da Glória, que tinha sido construída pelos alemães, foi destruída por um incêndio, em abril de 1923, antes da inauguração da nova igreja. Não se sabe ao certo o que causou o fogo. A desconfiança é de que teria sido provocado por ladrões durante a madrugada.

 

 Transcrição de trechos históricos presente no site da Paróquia Nossa Senhora da Glória Redentoristas- https://paroquiadagloria.org.br/sobre/

 

         Com o aumento da população, tornou-se pequena a antiga igreja dos alemães. Já em 1916, decidiu-se pela construção de uma igreja atrás da antiga, Em plena Primeira Guerra mundial, não foi possível executar o projeto. Em 1919, foi construída a atual escadaria. Em 1920, o irmão leigo que já se consagrara como engenheiro e arquiteto, Irmão Werenfrido, fez a planta que ficou exposta em moldura na velha igreja. Começa a coleta de donativos. A 20 de Junho do mesmo ano, em missa campal festiva é lançada a pedra fundamental da nova igreja.

        Foi muito generosa a colaboração do povo. Houve até um jogo entre o Tupi e o Industrial Mineira, em benefícios das obras. A construção foi muito rápida e, em 24 de agosto de 1924, procedeu-se à inauguração e bênção solene.

Durante a construção da nova igreja, foi mantida em funcionamento a antiga como se vê em fotografias. No dia 12 de abril de 1923, quando já quase pronta a nova, aconteceu o incêndio que destruiu a velha igreja. O alarme foi dado por um rondante da Cervejaria Americana. Ao toque dos sinos acorreu muita gente para ajudar a apagar o fogo; foi chamado o corpo de bombeiros; o prefeito, Dr. José Mariano Procópio, acionou a polícia e tomou outras providências.

Não foi possível impedir a total destruição da igreja; salvaram-se apenas as imagens. Não houve uma explicação concludente para as causas do incêndio. Falou-se em velas deixadas acesas por ladrões que, dias antes, já tinham roubado o cofre da igreja.

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Referências Bibliográficas

SILVA, Luciana Verônica da. O nome e o espaço em transformação: o bairro enquanto espaço vivido e apropriado. XI Encontro Nacional de História Oral - Memória, Democracia e Justiça, Rio de Janeiro, p. 1-12, jul. 2012. Disponível em:  https://www.encontro2012.historiaoral.org.br/resources/anais/3/1338042129_ARQUIVO_XI_Encontro_Hist_Luciana_Veronica.pdf

 

Homepage

 

 Sobre a Paróquia da Glória. Disponível em: https://paroquiadagloria.org.br/sobre/

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